Numa onda de crescimento de médicos jovens no Brasil, em torno de 26% nos últimos três anos, conforme levantamento da Demografia Médica 2024, do CFM (Conselho Federal de Medicina), a Paraíba lidera com profissionais com até 29 anos por mil habitante (0,95), superando a média nacional que é de (O,53).
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba justifica os números pela oferta de vagas em cursos. O Estado tem uma das maiores proporções de vagas por mil habitantes (0,26) do país. Em São Paulo, a taxa é 0,21.
O Ministério da Saúde também afirma que a Paraíba tem “um mercado com capacidade de absorção dessa força de trabalho”. A estimativa é que, em cinco anos, o estado tenha dois terços de seus médicos com menos de 40 anos.
Um exemplo é a Paraíba, que alcançou a maior proporção de profissionais com até 29 anos por mil habitantes (0,95), segundo o levantamento Demografia Médica 2024, do CFM (Conselho Federal de Medicina). A média nacional é de 0,53.
“Na minha sala, são 186 alunos. Eu nem conheço todo mundo”, afirma Victoria Apolori, 22, estudante do terceiro ano de medicina na Afya, faculdade privada de ciências médicas em João Pessoa (PB). A capital tem três escolas médicas privadas e uma pública.
Ela vê vantagens em ficar no estado. Para ela, qualidade de vida é um dos fatores que influenciam a fixação de jovens. Por outro lado, há colegas que são do interior e querem voltar ou ir para o Sudeste.
O CRM-PB (Conselho Regional de Medicina da Paraíba) justifica os números pela oferta de vagas em cursos. O estado tem uma das maiores proporções de vagas por mil habitantes (0,26) do país. Em São Paulo, a taxa é 0,21.
O Ministério da Saúde também afirma que a Paraíba tem “um mercado com capacidade de absorção dessa força de trabalho”. A estimativa é que, em cinco anos, o estado tenha dois terços de seus médicos com menos de 40 anos.
“Além disso, aumentou a oferta de residência médica. Isso faz com que muitos jovens que saíam para se especializar hoje possam fazer a residência aqui”, diz Bruno Souza, presidente do CRM-PB.
No Nordeste, outros dois estados estão acima da média, Piauí (0,74) e Sergipe (0,59), enquanto cinco estão abaixo.