No Governo Sarney, Raymundo Asfora era deputado federal quando, nos corredores do Congresso, cruza com o então ministro da Justiça, o pernambucano Fernando Lyra.

Lyra, formado em Direito pela faculdade de Caruaru e considerado de “pouco brilho jurídico”, herdara o importante ministério por ter sido o primeiro a lançar Tancredo Neves candidato a presidente da República, no pleito indireto.
Depois dos cumprimentos de praxe, Asfora, ironia em pessoa, solta o veneno:
– Ministro, o senhor precisa ler um livro.
– Qual, Asfora?
– Qualquer um, qualquer um…