Geovaldo de Carvalho
POLÍTICA E BASTIDORES
Á medida em que se aproxima o dia das eleições – 06 de outubro -, é de bom alvitre que os candidatos baixem o tom nas agressões e procurem, cada um, conquistar o resto do eleitorado indeciso. Em João Pessoas as agressões são fortes e em Campina Grande o nível também anda alto, nesse aspecto.
Agressão não conquista voto; pelo contrário, afasta o candidato do eleitor, que quer ouvir argumentos tão convincentes como respeitosos, na mensagem que leva nas ações de ruas e nos debates. E não é o que vem acontecendo.
Ademais, alguns esquecem que havendo segundo turno, alguns deles estarão pedindo votos para um so, geralmente, aquele que agrediu ou dele sofreu agressões verbais ao longo da campanha. Um contra-senso!
Nessas situações usam flácidos argumentos para justificar a união adotada, sem convencer o eleitor, que acompanhou o “bom tratamento” entre eles ao longo da campanha eleitoral.
Aliás, a campanha deste ano foi marcada pela violência em todo o País, com destaque para a cadeirada em São Paulo, que virou meme nacional. Por aqui so faltou vias de fatos, principalmente em João Pessoa, onde o prefeito Cicero Lucena, com todos seus defeitos, não merecia a forma cruel como foi abordada a prisão de sua esposa.
Esperemos o próximo domingo, quando o eleitor, depois da avaliação de como cada um se portou ao longo da jornada, dará seu voto a quem merece e cadeirada a quem fez jus, ignorando seu ódio, mentiras e seu número na urna eletrônica, aquele instrumento que tanto consagra como sepulta.
Modificando a Lei
O agravo de instrumento — espécie de recurso destinado a contestar decisões dadas pelo juiz durante o processo, antes da sentença — poderá voltar a ser permitido em processos eleitorais, com prazos reduzidos.
A matéria começa a tramitar no Senado Federal
A proposição modifica o Código Eleitoral (Lei 4.737, de 1965) para prever que cabe agravo de instrumento contra decisões sobre tutelas provisórias, mérito do processo, produção de provas e outros casos expressamente referidos em lei.
Clima Quente em Cajazeiras
O clima anda muito acirrado em Cajazeiras. Uma briga a cada esquina por conta da política. Depois de um debate na rádio da cidade, o pau cantou.
A disputa envolve Pablo Leitão, Corrinha Delfino e Chico Mendes, este último ainda dependendo de se livrar da Justiça Eleitoral. Pablo está liderando nas pesquisas.
Em Sousa, também, temperatura anda a mil!
Quinteto Desfalcado
O grupo musical Quinteto Violado, da vizinha Recife e que tantas vezes se apresentou na Paraíba, está desfalcado.
Aos 63 anos, acaba de falar um dos seus integrantes, o flautista Ciano Alves, anúncio feito pela própria banda nas redes sociais.
Ciano dedicou mais de quatro décadas à música, sendo uma figura bastante respeitada no cenário cultural nordestino.
Sem Arma no Pleito
A partir de sábado, dia 5, até o dia 7, (um dia antes e até um dia depois do 1º turno), fica proibido a colecionadoras, colecionadores, atiradoras, atiradores, caçadoras e caçadores transportar armas e munições em todo o território nacional.
Em razão da possibilidade de 2º turno em diversos municípios, também não podem circular armas e munições no período de 26 a 28 de outubro em todo o território nacional.
Sem prisão
Desde terça-feira, nenhum eleitor pode ser preso, exceto em flagrante delito, por cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou desrespeito a alvo conduto.
Portanto, juízo, eleitor, que a medida vale somente até às eleições.
Procuradores de Campina
Dois oito procuradores empossados, esta semana, pela Procuradoria Geral de Justiça da Paraíba, dois são de Campina Grande.
Luiz Nicodemos de Figueiredo Neto e Socrátes da Costa Agra. Este último, filho do ex-vereador de Campina Grande, Everaldo Agra e irmão do falecido deputado Tota Agra.
