Geovaldo de Carvalho

Campina Grande é uma cidade que tem na construção do seu desenvolvimento, uma parcela considerável de pessoas que não nasceram na Rainha da Borborema. Algumas de suas maiores lideranças, Raymundo Asfora e Ronaldo Cunha Lima, nasceram em Fortaleza e Guarabira, respetivamente. Mas abraçaram Campina e por ela foram abraçados, construindo histórias que os tornaram referência, das quais, a Serra se orgulha. Assim há outras estrelas de igual relevância que brilharam e brilham em outros setores nas mesmas condições de origem.

Abraçam a cidade e por ela são abraçados pelos bons exemplos que representam.

Assim sendo, nada impede que um Cearense de Brejo dos Santos, como Jhony Bezerra, seja eleito prefeito de Campina Grande, pela ótica descrita. Porém, tanto o impulsivo candidato como qualquer um, para ter sucesso na Serra, há de se portar com dignidade e postura que leve a população acreditar estar diante de um bom exemplo.

E não é isso que vem ocorrendo com o candidato bancado pelo Palácio da Redenção. Desconhece a cidade em seus mínimos detalhes; falta com a verdade em seus argumentos; prega a violência contra adversário; notadamente com o prefeito Bruno Cunha Lima e seus apoiadores, além da série de problemas de ordem jurídica em que se meteu, com suas artimanhas.

De última hora ainda aparece contra o jovem médico, acusação de sonegação de bens e de má uso de recursos de organizações médicas, sob a sua jurisdição.

E assim, com a má reputação como aura e vendo o sucesso de aprovação do prefeito nas ruas, o candidato de João partiu para agressividade, válvula de escape dos desprovidos de valores éticos e morais, tão essenciais à sociedade. Se um candidato age assim, óbvio que instiga apoiadores e logo um bloco de apoio se transforma uma turba predatória, ignorando a ordem e a lei, na insana busca de esmagar o bom senso. Foi o que ocorreu recentemente durante um debate.

Agindo assim, Dr. Jhony não cura o estado agonizante de sua candidatura. E, igualmente, não é um bom exemplo para a cidade abraçar!

Favorito na eleição da OAB, sobrou

O advogado Fábio Andrade, que deixou a Procuradoria Geral do Estado para concorrer nas eleições da OAB, que definiu a lista sêxtupla para a escolha do nome a ser enviado ao governador para escolha de desembargador do TJPB, ficou em sétimo lugar no pleito.

Amigos garantem que ele foi vítima do chamado elogio do “já ganhou”, quando, em uma solenidade, o governador o chamou de desembargador, numa clara alusão de que ele seria o escolhido se passasse pela peneira dos votos.

A classe reagiu e Fábio, que é de Picos, Piauí, ficou de fora.

Padre Egídio Pode Voltar à Prisão

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado está pedindo o retorno o do padre Egídio de Carvalho Neto, cabeça do escândalo da Fundação Padre Zé, à prisão.

Em prisão domiciliar desde abril, por conta de seu estado de saúde, ele estaria descumprindo medidas judiciais recomendadas durante o período de prisão domiciliar.

Crimes Anormais

Na sexta-feira,20, que não era 13, o mundo continuou mostrando estar fora da curva. Pelo menos na Paraíba.

Pela manhã, em João Pessoa, a mãe matou o filho de cinco anos e degolou a cabeça; à tarde, em Montada, o filho matou a mãe.

Tanto lá, como cá, uma realidade está à vista: a droga está tomando conta do mundo e, no rastro dela, suas funestas consequências.

Novos Advogados

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), realizará, na próxima segunda-feira 23, às 10h, solenidade de entrega de carteiras, de forma presencial, a novos advogados e advogadas. O evento será realizado no auditório da OAB-PB e comandado pelo presidente da OAB-PB, Harrison Targino.

Ao todo, são mais 32 novos advogados na praça.

Liberdade, Mas Nem tanto…

A partir deste sábado,21, 15 dias que antecedem o dia de votação, que acontece no próximo dia 6 de outubro, os candidatos que estão concorrendo às eleições municipais de 2024 não poderão ser presos.
Mas é bom deixar a cadeira no seu lugar, porque o flagrante delito ainda vale.

Assédio Eleitoral

Já é elevado o número de assédío eleitoral nesta campanha e a Justiça tem recebido inúmeras denúncias, inclusive em vários municípios da Paraíba sobre esse tipo de constrangimento.

O assédio eleitoral se caracteriza como a prática de coação, intimidação, ameaça, humilhação ou constrangimento associados a um pleito eleitoral, com o objetivo de influenciar ou manipular o voto, apoio, orientação ou manifestação política de trabalhadores no local de trabalho ou em situações relacionadas ao trabalho.

A Paraíba é o terceiro estado com maior número de denúncias.

Cadê os Emendeiros?

Mesmo em plena campanha eleitoral para prefeito, alguns deputados federais da Paraíba continuam ausentes de “suas bases”, como fazem o ano todo.

Devem estar preocupados com as emendas de que tanto gostam…