Prefeito algumas vezes de São José de Caiana, Gildivan Lopes, o “Galego de Caiana”, enfrentou alguns problemas por conta do manuseio de verbas públicas. Hoje, se diz enfastiado da política, mas não perde o bom humor, mesmo em situações embaraçosas.

Certa vez , bebia no “Pau Mole” , um quiosque da orla de João Pessoa que congregava os legítimos representantes do “nome da casa”, quando veio a conta. O “galego” tentou pular fora:

– Eu não tenho uma prata! Tou duro!

O jornalista Marcos Tavares não perdoou:

– Como é, “galego”? Você vive respondendo a uma série de processos por desvio de dinheiro da prefeitura, e agora vem dizer que está liso?

O “galego”, com um ar falsamente triste, debulhou-se em lamentos:

– Isso é uma injustiça, Marcos. Tudo que é peguei foi para o povo. Distribui entre os pobres. Tanto, que fiz um comício e disse que estava deixando tudo, decepcionado com tudo. O povo protestou. Teve uma mulher que disse:

– O senhor é um homem bom. Se o senhor sair daqui, eu vou com o senhor para onde o senhor for.

Marcos Tavares não se conteve:

Quem era essa mulher, “galego”?

O “galego” não se fez de rogado:

– A minha, Marcos! A minha!