O tribuno Raymundo Asbeck Asfora, que faleceu em 1987 a nove dias de assumir como vice-governador da Paraíba, estava sempre fazendo experiências arquitetônicas em sua casa, nas cercanias de Bodocongó.

As construções inacabadas na Granja Uirapuru, sempre visitada por amigos, principalmente nos fins de semana, eram notórias. O tribuno estava sempre mandando desmanchar paredes e construindo outras, trocando cômodos de posição.

Quem chegasse de repente, às vezes, podia até se surpreender com ele próprio com a mão na massa, ajudando os profissionais contratados.

Entre os habitués de sua casa, que não eram poucos, estava o cônsul honorário do Líbano, Joseph Noujaim Habib, radicado em Campina, cidadão recifense, uma figura afável que marcou a vida social da cidade.

Certa vez, em visita a Asfora, demorou-se no bate papo e sentiu a necessidade de ir ao sanitário. Pediu licença e dirigiu-se ao local que supôs encontrar o banheiro. Retornou em seguida, dirigindo-se ao tribuno:

– Asfora, onde está agora aquele banheiro que anda?